quarta-feira, 29 de setembro de 2010

INFORMATIVO DO CANDIDATO

As imagens acima constituem o informativo do candidato, em que se podem ver as prioridades e algumas das categorias a serem atendidas por João Nacif.
Entretanto, é importante lembrar o apoio irrestrito de João Nacif à região Norte / Noroeste. Aqui se destaquem o implemento à educação universitária e a criação/ampliação de cursos técnicos profissionalizantes, bem como o apoio necessário a todos os profissionais da Educação. Também se enfatize o apoio aos motociclistas e aos desportistas em geral, especialmente os canoístas. Vale, ainda, lembrar a dedicação de João Nacif a todos os profissionais da Saúde - médicos, biólogos, dentistas, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, enfermeiros etc.
E, além de atuar especialmente em prol do Norte/Noroeste Fluminense, João Nacif lutará para elevar, novamente, o Estado do Rio de Janeiro à posição de primeiro dentre os exportadores nacionais de gnaisse.
Acesse o link abaixo e, a seguir, faça o download indicado:
http://www.sendspace.com/file/ghsgnk
Boa leitura!

domingo, 26 de setembro de 2010

Dia Nacional do Surdo / Encontro com os amigos da Comunidade Surda do Rio de Janeiro

Hoje, 26 de setembro, é a data em que a Comunidade Surda Brasileira comemora o Dia Nacional do Surdo. Em tal comemoração, relembram-se as lutas da classe por melhorias gerais em sua qualidade de vida: mudanças e condições mais promissoras nas áreas de vida, trabalho, educação, saúde, cidadania e dignidade humana.

Ao redor do mundo, a data é celebrada no dia 30 de setembro. Aqui no Brasil tal se dá no dia 26 pelo marco que representou a inauguração da primeira escola para surdos no país, em 1857: o Instituto Nacional de Surdos Mudos do Rio de Janeiro, atual INES-Instituto Nacional de Educação de Surdos.

Em virtude de tal comemoração, ocorreu no sábado, 25, uma grande passeata da comunidade surda na praia de Copacabana, onde se reuniram centenas de pessoas voltadas à causa da integração dos surdos na sociedade, principalmente.

No mesmo dia, João Nacif se encontrou com cerca de 100 amigos da comunidade surda do Rio de Janeiro – companheiros de jornada de seu amigo Renato Deaf (Renato EUA), no bairro do Cachambi. Aliás, foi Renato quem fez a ponte entre seus amigos e o candidato a deputado estadual que irá levantar a bandeira da categoria.

Reunidos num churrasco de confraternização, João Nacif e amigos vivenciaram momentos emocionantes, nos quais foram narradas as situações pelas quais passa o surdo no país e especificamente na capital carioca. Falou-se da necessidade de mais intérpretes do idioma LIBRAS – que é a língua oficial do surdo no país. A esse respeito, os surdos reclamaram acerca de uma contraditoriedade em concursos públicos, nos quais não vem sendo respeitada a regra que estabelece a necessidade legal de se utilizar somente a LIBRAS como idioma; contrariamente, isso não tem acontecido, o que prejudica enormemente a comunidade surda. Também se discutiu a necessidade veemente de acesso à faculdade por parte dos surdos, visto que a única possibilidade se dá pelo INES, que apresenta restrição de vagas – outro ponto de carência pelo qual João Nacif pretende lutar na ALERJ. Ainda no tangente à educação, João Nacif e os amigos surdos fizeram planos e projeções voltados para a implementação de cursos técnicos profissionalizantes para a comunidade.

No campo dos transportes, foi discutida a questão do Passe Livre e a extrema dificuldade para a sua aquisição, bem como para a possibilitação ao salário-mínimo para o surdo, estipulado em lei. Falou-se sobre a burocracia e a dificuldade para a realização de exames – como os de otorrinolaringologia / audiometria, viabilizados com lentidão pelo SUS, fator que faz os surdos sofrerem com as idas, vindas e problematizações enfrentadas.

De um modo geral, o candidato João Nacif solidarizou-se com todas as justíssimas causas da comunidade surda do Rio de Janeiro, firmando seu compromisso de – uma vez na Assembleia Legislativa – lutar contra o preconceito e a injustiça existentes. João Nacif pretende integrar o surdo no mercado de trabalho, nas relações cotidianas e na sociedade como um todo. Esta, por certo, é uma belíssima bandeira do candidato!

sábado, 18 de setembro de 2010

NORTE E NOROESTE - Realidades e estatísticas

Voltando a tema abordado em postagem anterior, enfatizo aqui a questão das regiões Norte e Noroeste Fluminense e suas peculiaridades. Há que se analisar, a respeito, uma série de pontos importantes, aspectos de carência e características que mereceriam especial atenção por parte de um parlamentar.
Antes de qualquer coisa, certamente se faz necessário um diagnóstico político, econômico e social.
Nessa linha de pensamento, chegamos às realidades das referidas regiões, lembrando que estão entre aquelas que possuem algumas das maiores concentrações de população rural e, simultaneamente, maior participação do setor agropecuário.
No caso específico da região Noroeste – que abrange os municípios de Aperibé, Bom Jesus de itabapoana, Cambuci, Italva, Itaocara, Itaperuna, Laje do Muriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua, São José de Ubá e Varre-Sai –, a área de 5.374 km2 (12% da área total do estado) totaliza uma população de 307.092 habitantes, que, por sua vez, perfaz 2% da população total do estado, com densidade demográfica de 57 habitantes por quilômetro quadrado. Leia abaixo mais algumas estatísticas referentes ao Noroeste Fluminense:

A região Noroeste compreende os municípios de Aperibé, Bom Jesus do Itabapoana, Cambuci, Italva, Itaocara, Itaperuna, Laje do Muriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, São José de Ubá, Varre-Sai, Santo Antônio de Pádua. Os treze municípios ocupam uma área de 5.374 km² (12% da área total do estado) e possuem, conjuntamente, uma população de 307.092 habitantes (2% da população total do estado), com densidade demográfica de 57 habitantes por quilômetro quadrado.Comparando-se as informações sobre população do Censo IBGE 2000 (297.696 habitantes) e da Contagem da População-IBGE 2007 (307.092 habitantes), concluiu-se, com certificação de dados, que o crescimento populacional do Noroeste, no referido período, foi de apenas 3,2%. Seu crescimento foi 3,9 pontos percentuais menor que o crescimento médio do estado (7,1%). A taxa média anual de crescimento encontrada é de 0,456. Isso quer dizer que a população da região ainda cresce, mas cada vez com menor intensidade.O Noroeste Fluminense apresenta indícios de região com menos riquezas do Estado. Além de uma agro pecuária deficitária, o Noroeste vive de repasses dos governos federal e estadual, bem como de recursos da assistência social, a exemplo da aposentadoria rural. Existem, na região, 10.323 estabelecimentos agropecuários, ocupando uma área de 365.636 hectares. Desses, 7.273 estabelecimentos (70,5%) são ocupados com lavouras, em uma área de 37.549 hectares (10% da área total), perfazendo uma média de 5,2 hectares de lavoura por estabelecimento. Em termos de pecuária, 6.615 estabelecimentos (64%) têm como atividade a pecuária de grande e médio porte (gado bovino, bubalino, caprinos e ovinos) e 3.728 (36%) se ocupam com a criação de pequenos animais (suínos e aves).Os indicadores socioeconômicos continuam bastante preocupantes. Os coeficientes de mortalidade infantil (SIM/SINASC 2005) na região apresentam os seguintes resultados: 37,6/1000, no município de Cambuci; 18,7 em Miracema; 18,0, Itaocara; 17,5, em Italva; 17,2, em Varre-Sai; 16,0, em Porciúncula; 15,6, em Laje do Muriaé; 15,1, Itaperuna; 12,8, em Santo Antônio de Pádua; 9,6, em Natividade.Ou seja, dos treze municípios da região Norte Noroeste, nove (quatro da região Norte e cinco da região Noroeste) permanecem com os índices de mortalidade infantil superiores ao índice do Estado referente a 2005 (16,00/1000). Não foi registrado o coeficiente de mortalidade infantil, em 2005, para o município de Aperibé. Entre as causas das taxas de mortalidade infantil apresentadas pelas duas regiões predominam as doenças infecciosas, parasitárias e respiratórias ou a afecções originadas no período perinatal.Este é o diagnóstico da saúde no Noroeste.No tangente à habitação, a região apresenta problemas em relação às instalações sanitárias e ao destino indevido do lixo. São poucas as residências na área rural que possuem fossas sépticas (3,1%, IBGE-2000). Os esgotos vão direto para os riachos e rios, ou permanecem em valas a céu aberto, ocasionando problemas de pele, de verminose e outras doenças, especialmente em crianças. O lixo das propriedades em geral é queimado ou enterrado. Também é muito preocupante a quantidade de recipientes de agrotóxicos espalhada pelos estabelecimentos rurais, ocasionando contaminação da terra e da água, inclusive aquela água destinada a consumo humano. Em vários municípios, como São José de Ubá, por exemplo, estão sendo feitas campanhas para devolução dos recipientes de agrotóxico aos comerciantes. Quantoao setor da Educação, na região Noroeste11, em 2005, existiam 10.820 matrículas na pré-escola (81% pública e 19% privada), 44.226 matrículas no ensino fundamental (88% pública e 12% privada), 12.858 matrículas no ensino médio (90% pública e 10% privada) e 8.158 matrículas no ensino superior (8% pública e 92% privada). Ou seja, a situação da região Noroeste é similar à da região Norte. As matrículas efetuadas no ensino médio representam 29% daquelas realizadas no ensino fundamental. Já as matrículas no ensino superior, comparadas àquelas realizadas no ensino médio, correspondem a 63%, ou seja, 9% a menor que as apresentadas na região Norte. A população feminina do espaço rural apresenta taxa de alfabetização superior à dos homens.No Índice de Qualidade Municipal- 2005 (IQM-2005), nenhum dos municípios da região figura na lista dos 20 melhores.

Diante de todo esse panorama, só nos resta o desejo de uma participação mais efetiva nas alçadas de condução do Estado do Rio de Janeiro, a fim de trazer para o Noroeste condições realmente desejáveis de bem-estar e crescimento. Para isso, conto com o seu voto: para representar a nossa região com empenho, consciência, força e boa vontade.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

REFLEXÃO POLÍTICA E SOCIAL

Falta menos de um mês para o pleito. Novamente se aproxima o momento de exercermos a nossa cidadania. E, desta vez, ao partir para uma alçada que abrange uma esfera geográfica maior, me reporto à experiência de três mandatos na Vereança.

Sem dúvida, essa experiência no Legislativo Municipal abriu caminho para uma reflexão maior, a das necessidades políticas e sociais que ultrapassam nossa cidade e região. Preocupam-me, principalmente – como já disse aqui, e reitero – as prerrogativas ligadas às áreas de saúde, educação e emprego. Pretendo, uma vez na ALERJ, legislar com consciência e olhos voltados para as necessidades reais da população, ante proposições e emendas capazes de trazerem reais benefícios.

Acima de tudo, também questiono, como cidadão, as grandes prioridades do Estado do Rio de Janeiro. Nessa condição – naturalmente não me esquecendo da integralidade dos municípios fluminenses –, penso no grande vácuo que toma conta do Noroeste há mais de 20 anos, na ausência de um representante regional. E seria aí, exatamente, que eu atuaria de modo especial, com referências, conhecedor que sou das necessidades desta área.

Assim é que, como candidato a deputado estadual, e também como cidadão, proponho aqui uma reflexão sobre o nosso poder de participação na conjuntura política de nosso estado e país. Pensemos, pois, na nossa responsabilidade em ajudar a escrever essa história!