domingo, 26 de setembro de 2010

Dia Nacional do Surdo / Encontro com os amigos da Comunidade Surda do Rio de Janeiro

Hoje, 26 de setembro, é a data em que a Comunidade Surda Brasileira comemora o Dia Nacional do Surdo. Em tal comemoração, relembram-se as lutas da classe por melhorias gerais em sua qualidade de vida: mudanças e condições mais promissoras nas áreas de vida, trabalho, educação, saúde, cidadania e dignidade humana.

Ao redor do mundo, a data é celebrada no dia 30 de setembro. Aqui no Brasil tal se dá no dia 26 pelo marco que representou a inauguração da primeira escola para surdos no país, em 1857: o Instituto Nacional de Surdos Mudos do Rio de Janeiro, atual INES-Instituto Nacional de Educação de Surdos.

Em virtude de tal comemoração, ocorreu no sábado, 25, uma grande passeata da comunidade surda na praia de Copacabana, onde se reuniram centenas de pessoas voltadas à causa da integração dos surdos na sociedade, principalmente.

No mesmo dia, João Nacif se encontrou com cerca de 100 amigos da comunidade surda do Rio de Janeiro – companheiros de jornada de seu amigo Renato Deaf (Renato EUA), no bairro do Cachambi. Aliás, foi Renato quem fez a ponte entre seus amigos e o candidato a deputado estadual que irá levantar a bandeira da categoria.

Reunidos num churrasco de confraternização, João Nacif e amigos vivenciaram momentos emocionantes, nos quais foram narradas as situações pelas quais passa o surdo no país e especificamente na capital carioca. Falou-se da necessidade de mais intérpretes do idioma LIBRAS – que é a língua oficial do surdo no país. A esse respeito, os surdos reclamaram acerca de uma contraditoriedade em concursos públicos, nos quais não vem sendo respeitada a regra que estabelece a necessidade legal de se utilizar somente a LIBRAS como idioma; contrariamente, isso não tem acontecido, o que prejudica enormemente a comunidade surda. Também se discutiu a necessidade veemente de acesso à faculdade por parte dos surdos, visto que a única possibilidade se dá pelo INES, que apresenta restrição de vagas – outro ponto de carência pelo qual João Nacif pretende lutar na ALERJ. Ainda no tangente à educação, João Nacif e os amigos surdos fizeram planos e projeções voltados para a implementação de cursos técnicos profissionalizantes para a comunidade.

No campo dos transportes, foi discutida a questão do Passe Livre e a extrema dificuldade para a sua aquisição, bem como para a possibilitação ao salário-mínimo para o surdo, estipulado em lei. Falou-se sobre a burocracia e a dificuldade para a realização de exames – como os de otorrinolaringologia / audiometria, viabilizados com lentidão pelo SUS, fator que faz os surdos sofrerem com as idas, vindas e problematizações enfrentadas.

De um modo geral, o candidato João Nacif solidarizou-se com todas as justíssimas causas da comunidade surda do Rio de Janeiro, firmando seu compromisso de – uma vez na Assembleia Legislativa – lutar contra o preconceito e a injustiça existentes. João Nacif pretende integrar o surdo no mercado de trabalho, nas relações cotidianas e na sociedade como um todo. Esta, por certo, é uma belíssima bandeira do candidato!

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